domingo, 8 de abril de 2012

Novas gerações


Quando você pensa que todas as coincidências, casualidades ou sincronicidades já
aconteceram na sua vida, eis que o destino novamente traz boas surpresas. No sábado, 31 de março, fui madrinha do casamento do meu sobrinho Felipe, filho da Kelly, com a Karine, numa linda festa na chácara da noiva, em Pinhalzinho. Quando fui convidada para “abençoar” o casamento, o Felipe me perguntou se eu aceitaria ser madrinha de seu casório junto com um amigo que ele gostava muito, o Ronaldo, que eu sequer conhecia.
- Depende, ele é bonito?, brinquei.
- As meninas dizem que sim, respondeu.
- Então eu topo, aceitei.
E não é que o garoto é bonito, mesmo! Só que o lindão do Ronaldo tem aproximadamente
a metade da minha idade e é filho da minha xará Vera, irmã da Sônia, da Ivonete e do
Washington, que moravam na Rua Alberto Jackson Byington, no Jardim Chapadão. Nós nos
reuníamos sempre na mureta da casa do Gilberto (Urtigão), na esquina com a Rua Cônego
Manoel Garcia.
Pode um negócio desses? Adorei. Quando o Ronaldo me falou que “talvez” eu conhecesse
a mãe e as tias dele, fui logo perguntando os nomes. Conforme ele falava, as imagens das amigas voltavam à minha mente. Que delícia. E que bom saber que o destino colocou o Ronaldo e o Felipe na mesma rota para que se tornassem amigos. Amizade da segunda geração, sem qualquer interferência da primeira. Mais uma obra do destino. Chamei as minhas irmãs e o meu irmão e apresentei o Ronaldo para todos:
- Vocês nem imaginam quem é esse moço lindo!, eu dizia.
Eu me amarro nessas histórias. Até mesmo porque eu vejo sincronia em tudo o que acontece na minha vida. Mesmo quando o “acaso” tem fortes aliados para promoverem esses reencontros, como as redes sociais, pro exemplo. Graças ao Facebook cial já reencontrei centenas de amigos. E, quando acredito que já reencontrei todo mundo, alguém cria um novo grupo e ali aparecem outras dezenas de pessoas que fizeram parte, de alguma forma, de minha história.
O grupo mais recente é o DOM JOÃO NERY – Bonfim, a escola primária onde estudei e que, depois, tornou-se ginásio em substituição à escola Hildebrando Siqueira que funcionava no mesmo prédio da Rua Erasmo Braga. Nesse grupo estou lendo e curtindo as Doces Lembranças de antigos colegas, principalmente sobre os professores. Estou resgatando a história do professor Antonio Roiuk, que tantos comentários provocou no Face e será o tema da minha próxima coluna. Entrem no grupo e deixem lá suas lembranças. As mais interessantes eu prometo transcrever no JORNAL DO CASTELO

Vera Longuini
veralonguini@ateliedanoticia.com.br